Acidentes no Padre Eustáquio: até quando?
A moto parou debaixo do coletivo da linha 4403-A. Por milagre, o motociclista e o garupa escaparam da morte. Ambos foram socorridos pelo Samu.
Os socorristas, diga-se de passagem, andam tendo muito trabalho no Padreco.
“O barulho foi assustador. Não sei como eles sobreviveram”, relatou uma testemunha. O veículo de duas rodas ficou retorcido debaixo da carcaça do coletivo.
Já o trânsito registrou retenção até a igreja Padre Eustáquio. Claro que houve um nó no tráfego da região, o que gerou incansáveis buzinas de motoristas irritados com cruzamentos fechados por outros condutores.
Por ironia, o acidente (motivado, reforça-se, pela imprudência) desta quinta-feira ocorreu no mesmo dia em que a BHTrans iniciou o megaprojeto de intervenções no Padreco para melhorar tanto o tráfego de veículos quanto a segurança de motoristas, passageiros e pedestres (a reportagem continua abaixo da propaganda).
Mas é preciso ressaltar que as mudanças só terão sucesso se as normas de trânsito forem respeitadas. Do contrário, as ocorrências continuarão a pipocar pelas esquinas do bairro. Aliás, sinistros em cruzamentos sinalizados não são casos isolados na região.
Há poucos dias, dois veículos bateram na esquina da Riachuelo com a Costa Sena. O local é sinalizado com placa de parada obrigatória. Um dos carros capotou. Uma ambulância do Corpo de Bombeiros foi acionada. Por sorte não houve vítima fatal.
Em outubro, no cruzamento da Mesquita com a Rio Pomba, já no Carlos Prates, um carro avançou o semáforo e atingiu em cheio o veículo conduzido por uma senhora que ia para o trabalho. Era um domingo de manhã e, por milagre, os dois condutores sobreviveram.
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