Luto e perda
O luto está ligado à todas as perdas, não só à morte física. Lidar com perdas pode provocar dor intensa e um vazio profundo. Ao passar por isso, é importante viver cada fase do luto.
Pular etapas faz com que a dor se prolongue e gera outros problemas. Assim, é importante vivenciar o luto, colocando a tristeza para fora (texto continua após a foto).
A negação é uma etapa de dor, quando é difícil acreditar que o fato realmente aconteceu.
A seguir, percebemos que não há nada a fazer e é comum sentir raiva.
Aí começa a negociação para aliviar a dor, imaginando soluções e “acordos” internos, muitas vezes, voltados para a religião.
Na fase da depressão, há sofrimento intenso, sensação de impotência, culpa e desesperança. A pessoa pode passar por período de isolamento e de introspecção.
Depois, vem a aceitação. A pessoa consegue ser realista e aceitar o fato. O desespero cessa, e o indivíduo começa a enfrentar a saudade.
Ao sofrer uma perda, é comum sentir-se responsável, porque a perda faz com que o sujeito comece a pensar em tudo o que deixou de fazer e dizer. É importante entender que foi feito o possível diante de cada circunstância.
É importante aprender viver na nova situação, mudar hábitos e adotar modos positivos de enfrentar a perda.
Após o luto, o sujeito volta a se abrir para a vida e transforma dor em saudade. Se o processo se arrasta, devemos procurar um profissional.
Cuidar das próprias emoções é importante durante o luto, pois permite que o indivíduo encontre coragem e força para recomeçar. Falar sobre o problema num processo terapêutico ou na análise é fundamental. Principalmente se o processo se arrastar.