Gepe lança Natal Solidário
A primeira ação do Gepe (Grupo de Empreendedores do bairro Padre Eustáquio) será o Natal Solidário. De 1 a 22 de dezembro, as lojas vão receber doações de alimentos não perecíveis, materiais escolares e de limpeza e higiene pessoal. Por sua vez, os clientes que participarem da campanha concorrerão a sorteios de produtos.
Basta doar. Não precisa comprar. Quem levar um produto a ser destinado aos mais carentes preencherá um cupom. Vários brindes serão sorteados, em 22 de dezembro, num evento na praça em frente à igreja Padre Eustáquio.
E sabe quem irá retirar os cupons da urna? Papai Noel. Por falar nele, aqui entra outro exemplo de como a união faz a força.
A diária do bom velhinho é R$ 150, mas cada empreendedor arcará com algo em torno de R$ 5, pois o grupo irá ratear o investimento — economia de R$ 145 para ter o nome da empresa associada à boa ação.
Dez anos de ilusão no Padre Eustáquio
O próprio Papai Noel é um empreendedor. Bismarck, o homem que interpreta o personagem, participa de um grupo semelhante no bairro Jaraguá: “Começamos com uma turma pequena e já somos mais de 100 pessoas. Discutimos ações para o bairro, região… Todos ganham”.
Praça no Padreco poderá ter peteca
Outra vantagem do grupo será com o marketing: o layout do cartaz terá custo zero, pois o serviço será feito por uma empresa que já presta serviço para um comerciante do Gepe. A redução nas despesas pode ser sinônimo de maior, mesmo que seja pouco, aumento na margem de lucro. Ainda mais que uma pesquisa da CDL-BH apurou que o tíquete médio dos presentes no Natal de 2018 será menor do que o de 2017: de R$ 107,82 para R$ 87,80 — recuo de 18,6%.
O fantástico mundo na Trelelê Fantasias
A boa notícia é que o mesmo estudo concluiu que 70,4% dos entrevistados pretendem comprar até quatro presentes. Em 2017, foram três. “Ninguém quer deixar a data passar em branco, mesmo que seja com itens de menor valor, as pessoas buscam presentear”, comenta o presidente da entidade, Bruno Falci.
Ele conclui: “Parte dos belo-horizontinos não recuperou totalmente seu poder de compra, reduzido nos últimos anos. Por isso, segue cautelosos no consumo”. Uma forma de driblar a crise é ajudar no social, como planeja o Gepe, o que no final poderá render bons frutos às lojas.
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