As crianças e os livros
Olá, pessoal! – por Paulo Fernandes
Nesta coluna, trarei até vocês um pouco das minhas observações e experiência no Salão do Livro Infantil e Juvenil. que aconteceu no Casa Raja Shopping de, 3 a 8 de setembro, em Belo Horizonte.
O salão foi organizado pela Câmara Mineira do Livro e teve a curadoria da vice-presidente e apaixonada pelos livros, Leida Reis. Este ano, o autor homenageado foi Antônio Libério Neves e teve como tema “Tem criança, Tem Poesia”.
O salão contou com patrocínio do governo federal, via edital de feiras literárias, e a entrada foi gratuita. Durante toda semana, as crianças das escolas municipais de Belo horizonte visitaram o salão, que contou com uma programação riquíssima.
Mas, Paulo! Então nos conte as observações e experiência vivida no salão.
As crianças das escolas municipais contaram com um vale livro, no valor de R$ 25, adquiridos pelas caixas escolares e disponibilizados aos mesmos, que puderam passear pelos stands das editoras para escolher um livro e levar para casa.
Muitas dessas crianças não têm acesso a livrarias e as famílias não têm poder de compra para adquirir livros.
Por isso, a iniciativa do vale configura-se como uma ação de extrema importância no que diz respeito ao acesso e aquisição de livros pelas crianças. Durante a visita aos stands das editoras, as crianças estavam visivelmente felizes e apreciavam cada livro com muita alegria para depois fazerem suas escolhas.
O salão preparou uma programação com a presença de contadores de histórias, escritores(as), ilustradores e especialistas em literatura infantil e juvenil.
As crianças participaram de bate-papos, lançamentos de livros, contações de histórias e oficinas literárias.
Ao entrar em contato com todo esse universo, a criança tem a oportunidade de conhecer de perto o mundo encantado da leitura e interagir com os profissionais que dão vida a tantos personagens e histórias incríveis.
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O tema do salão não poderia ser mais certeiro, “Tem criança Tem poesia”; afinal, as crianças são o que de mais poético temos em nós. E ao unir leitores e escritores(as) o salão oportuniza uma comunhão harmoniosa e poética.
Para finalizar, relato aqui minha experiência como autor e contador de histórias no salão.
Durante três dias de evento contei histórias e autografei meu livro para as crianças, mas para não delongar trago um diálogo com uma criança de 10 anos durante uma contação de histórias.
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Logo no inicio da contação o pequeno Erick me perguntou: “Em que mundo você vive?”.
Passados 40 minutos, ao final da apresentação, Erick volta até mim e diz: “Gostei, você é muito bom”, e eu agradeci e perguntei: “Então, descobriu que mundo eu vivo?”, e a resposta veio após uma pequena pausa: “No mundo inverso”.
Uma boa semana e até a próxima!
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