Centros de saúde começarão a vacinação contra a poliomielite
A partir do dia 27 deste mês, a Prefeitura de Belo Horizonte dará início a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite na capital. O objetivo é imunizar todo o público menor de 5 anos, com aplicações que serão feitas de acordo com a avaliação do cartão de vacinação. Por isso, é fundamental que pais, mães ou responsáveis levem a caderneta das crianças. As doses serão aplicadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nos 152 centros de saúde da capital. A mobilização vai até o dia 14 de junho.
O esquema vacinal para menores de 1 ano prevê três doses injetáveis, aos 2, 4 e 6 meses. Já as crianças de 1 a 4 anos que estiverem com esse esquema vacinal completo deverão receber a dose oral da vacina. Para facilitar o acesso ao imunizante, em uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação, a Saúde vai levar a vacina contra a poliomielite às 145 Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) da capital.
Nesses locais só poderão receber a dose as crianças que tiverem permissão dos pais, mães ou responsáveis legais, que devem assinar um termo de autorização já distribuído pelas equipes das instituições. É importante destacar que, seja na unidade de saúde ou na escola, é indispensável apresentar documento de identificação com foto ou certidão de nascimento, CPF e cartão de vacina, para a devida avaliação e registro da dose.
Paralisia infantil
A paralisia infantil é uma doença infecciosa viral, transmitida de uma pessoa para outra. A propagação ocorre, principalmente, por via fecal-oral. Uma das medidas mais importantes para prevenção é a vacinação de mais de 95% da população infantil. No Brasil tem sido observada queda progressiva na cobertura vacinal da poliomielite nos últimos anos, sendo o país, considerado recentemente pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), como de alto risco para reintrodução da doença.
Atualmente, o índice de crianças menores de 1 ano imunizadas contra a paralisia infantil em Belo Horizonte é 68,5%. Em 2023 foi de 72,4%. “Quando a cobertura vacinal é baixa, aumentam as chances de reintrodução do vírus. Há 30 anos o Brasil recebeu a certificação de erradicação da poliomielite, mas só com a ajuda da vacina e da conscientização das pessoas podemos barrar esse retorno da doença. Por isso, o nosso apelo para que levem as crianças às unidades de saúde”, enfatizou o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias.
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