Geraldo Torres não é a única praça do Padre Eustáquio
Muitos moradores do Padre Eustáquio desconhecem que um dos bairros mais populosos da região Noroeste de Belo Horizonte, com cerca de 30 mil habitantes, tem outras praças, além da Geraldo Torres, com atrativos para a comunidade.
É o caso da Tejo, próxima à Feira Coberta, e da Rio Alto, vizinha ao conjunto Santos Dumont. A São Vicente, perto do Anel Rodoviário, já foi uma das praças com bancos, mas foi “sacrificada” por um trânsito melhor na região.
Tejo
Assim como na Geraldo Torres, a praça próxima a Feira Coberta abriga uma academia a céu aberto. Dela, a vista alcança a Serra do Curral.
E tal qual a pracinha mais famosa do bairro, a Tejo também é ponto de encontro de um dos blocos de carnaval da região.
Enquanto o Padreco ensaia na Geraldo Torres, o Vou Ali e Volto afina a bateria na Tejo, onde há árvores de grande porte, jardim e bancos com mesas de cimento. É lá o ponto final do 9408, que liga o bairro ao Santa Efigênia.
Rio Alto
Já a pracinha na Benfica com a Tuiuti ocupa um pequeno espaço, mas também com bancos para boa prosa. O local foi adotado por uma empresa dentro do programa da Prefeitura de Belo Horizonte para a conservação de áreas verdes.
O charme dela é o abacateiro plantado por seu Alberto Soares Silva há quase uma década. “Encontrei a semente no chão e plantei. Deu esta árvore bonita”, contou. Na época de colheita, aparece gente de diferentes lugares.
Seu Alberto também plantou um ipê roxo na Rio Alto. Dá gosto vê-la, sobretudo, na época da floração.
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São Vicente
Uma das mais antigas do bairro, a pracinha na rua Pará de Minas ostenta a imagem do santo que a homenageia. Para muita gente, porém, o local perdeu o status de praça após a intervenção, na década de 2000, para melhorias no trânsito.
O que antes era uma praça em forma de um círculo foi rasgada ao meio pelo asfalto. Os jardins deram lugar ao mato. E deixaram a imagem de São Vicente com menos glamour.