Padreco contra a corrupção
Eles eram poucos, mas representaram milhares… Um grupo de moradores do Padre Eustáquio fez questão de ir domingo (27) à praça Geraldo Torres, cartão-postal do bairro, manifestar apoio ao movimento nacional dos caminhoneiros (autônomos ou não), iniciado na semana passada e que ganhou respaldo da maioria da população brasileira.
A greve que começou pela redução no preço do diesel ganhou adesão de outras categorias, como motoristas de vans e mobotoys, e se tornou um movimento com diversas bandeiras, entre elas a reforma tributária. Em vários estados, moradores engrossaram a voz dos caminhoneiros. Não foi diferente no Padre Eustáquio (a reportagem continua após a foto).
Pelas redes sociais, um grupo de mães de alunos de um colégio da região convidou a comunidade para apoiar a paralisação dos carreteiros por meio de um ato na Geraldo Torres, a praça mais tradicional do bairro.
Michelle Grossi esteve lá. Levou uma bandeira do Brasil e desejou sorte maior à nação: “O país tem que mudar. Não podemos ficar parados em casa. Temos de unir forças para conseguir mudanças”.
Ela administra uma padaria no bairro Glória, na região Noroeste de BH, e conta que o estabelecimento precisou fechar as portas em razão da falta de mercadorias, reflexo da greve dos caminhoneiros. Ainda assim, reforça, o movimento iniciado pela categoria merece aplausos.
Vanessa Coutinho também esteve presente no ato. Ela ressaltou a importância da paralisação nas estradas e aproveitou para puxar a orelha de comerciantes que se aproveitaram da situação para aumentar preços de produtos. “É um absurdo. Disparou o valor do saco de batatas, do tomate… Isso não pode ocorrer”.
A advogada Patrícia Miranda foi uma das organizadoras. Ela torce para que o movimento dos caminhoneiros mude os rumos da política tributária no Brasil. “Nossa luta também é contra a corrupção…”, destacou.
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